Lavagem Química Operacional

Também chamada de Condicionamento Químico, é a técnica de limpeza disponível para remover incrustações ou contaminações nos equipamentos industriais cuja geometria não permite acesso às regiões incrustadas ou contaminadas, que não possam ser abertos ou desmontados para que se pudesse realizar a limpeza por qualquer outro método. Consiste na solubilização dos elementos de sujeira por meio do contato com massa líquida, para a qual não existe difícil acesso.

Objetiva-se com a lavagem química, no caso dos equipamentos trocadores de calor, a recuperação da eficiência de projeto das troca térmicas, pois que as incrustrações acumuladas ao longo do uso apresentam caráter de isolante térmico. Pode-se realizar a lavagem química também com a finalidade de eliminar elementos de contaminação depositados nas paredes internas dos equipamentos que compromentam de outras formas o processo produtivo.

Abaixo, alguns exemplo de equipamentos para os quais a realização periódica de lavagem química é necessária:

• Caldeiras aquatubulares e flamotubulares;

• Reatores do tipo feixe tubular (espelho fixo, ou feixe tubular não-removível), no lado casco;

• Reatores de tipo autoclave (dupla parede);

• Reatores tipo espiral (internamente na serpentina);

• Fornos elétricos por indução (nas serpentinas de água de resfriamento);

• Fornos elétricos a arco voltáico (nas serpentinas de água de resfriamento);

• Altos Fornos siderúrgicos (nas serpentinas de água de resfriamento), soleira, painéis meia-cana das laterais, abóboda, etc.;

• Radiadores industriais, coolers, drycoolers, air coolers de tubos aletados;

• Trocadores de calor tipo feixe tubular (tubos retos) de espelho fixo (feixes não-removíveis), no lado casco;

• Trocadores de calor feixes tubulares de tubo em U, lado casco e internamente nos tubos;

• Trocadores de calor feixes tubulares de tubos retos aletados, lado casco;

• Trocadores de calor de tubos espiralados;

• Trocadores de calor intercoolers feixes tubulares aletados;

• Trocadores de calor de placas. Altamente recomendado: não é necessário desmontá-los para limpeza, economizam-se o jogo de juntas, evita-se o empenamento da placas, o tempo e a mão de obra para abertura e fechamento do trocador;

• Condensadores de superfície, reciclo (lado casco);

• Compressores de ar comprimido e de gases dos processos (nos canais ou blocos por onde passa a água de resfriamento);

• Aquecedores, serpentinas, fornos de óleo térmico em todo o ciruito destes sistemas, desde a serpentina geradora do aquecimento, tubulações, trocadores de calor, reator, placa quente de prensas, dry coolers, etc.;

• Dry blenders, nas serpentinas de aquecimento ou resfriamento;

• Banburys no circuito de água industrial de resfriamento;

• Moinhos drill led dos banburys, no circuito de água de resfriamento;

• Corpo da injetoras, extrusoras, nas placas das prensas, nas calandras, trefilas nos circuitos de água de resfriamento.